quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Sem ar, segurando tua mão.


Ela foi embora de vez em um balão vazio que fazia com que ela flutuasse ...

Porem, ainda sinto como se ela estivesse aqui, eu ainda sinto sua mão na minha e todas as noites meu cobertor quente finge ser o teu abraço. Ainda observo o horizonte e o sol nascendo por traz do morro, é como se tivesse um filho que morre todos os dias, sinto como se as fotografias ainda vivessem!

O seu sotaque francês ainda me persegue e eu ainda insisto em ter-la todos os dias ao acordar.

Deixa pra depois... assim, com os tempos ruins, deixa pra depois.

Sinto o cheiro da flor no monte ao amanhecer, vejo a cor dos seus olhos brilhando pra mim como brilham pra ela agora...

Tudo foge do meu controle, me perco, me acho, gasto o tempo pago com esse dinheiro mal visto, indo te ver.

Não quero revê-la, revendo assim!

Dai-me veneno doce Romeu pra que eu possa morrer do teu lado ao contrario com esse amor intenso, que nos mata, matando-nos assim, pouco a pouco, morno, e eu dançando com você!

Morrerei como o beija-flor na flor mais doce, mais quente, comigo... mais fria.

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