Assistia ao violinista corcondo e suas notas nacionais na Tv sem cor, lembrava do amor que me encontou, que me amou, que me esqueçeu. Lembrava que hoje nem olha mais pra mim, lembro-me que nem eu a vejo tambem! A minha loucura se confude com a de Sofhia e suas tantas outras paixões. Eu descobri uma felicidade em mim que não havera percebido antes de saber do seu desapego rapido,tinha em volta uma alegria colorida cheia de fotos e de lembranças que iam e voltavam como o garçon do bar. Divido minha felicidade por dois, chegando a dois, tudo termina em par, em dois, eu em ímpar, em um só apenas! Pego o quarenta tirando o zero deixando apenas o quatro, o quatro no quarto como pintura deixando de ser quarto pra ser espaço de apenas dois. Eu olho o quarto pela fresta da porta, com minha felicidade imprópria que pede cigarro no fim da noite... E eu no meio do corredor, na festa da porta observo os dois. Mas deveria ser um no quarto, pra mim, deixando de ser dois, passando a ser um, então entro no quarto, e assim seriamos dois. A outra ficaria sobrando, e nós mais uma vez seremos novamente, DOIS.!
06/10/2011
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