sábado, 28 de maio de 2011

Quase DESCONHECIDO

Tranquilize-me!
Sei que não preciso bem disso, eu apenas quero.
Desejos (...)
Por mim seria sempre as mesmas coisas, desde que a falta fosse preenchida.
Até eu me encontrar contigo, irei treinar vários sabores até voce
Pra te mostrar cada um depois, e encontrar desculpas quando não souber o que falar.
Quero ficar o mais perto possível de ti.
De quebra, ainda poderei te levar pro outro lado, se por acaso não gostar do que quisera te mostrar
Mas se gostar, fique. Juro, nem vou reclamar.
Em troca destes, quero palavras.
Mostre-me onde meus erros ficarem expostos, troque olhares cada vez que acertar...
Deixe o medo de usar as palavras partir, use-as como fonte. Nossa fonte.
Faz com que a cada pôr-do-sol e nascer da lua, sinta falta. Muita falta, sua.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Não preciso mais.


Será que eu terei que roubar o ladrão, ou matar o assassino, ou botar pra correr todos os carros desse engarrafamento? Será que terei que pagar por todas as dividas inclusive as dos pagões? Será que o homem que roubou o amor terá que devolve-lo a alguém? Será que o combustível da beleza pode ser o sonho do imaturo? Terei eu então que inventar agora outra escrita com minhas mãos rápidas não deixando as palavras fugirem assim de mim?

Não sei, me afugento em minhas mazelas, em minhas dores de solidão, mais quer mesmo saber? minhas palavras me são todas suficientes, a necessidade que tenho de me expressar indica a mim mesma que nada posso enfim, a rede que me agarra nesse dia gelado me liberta dos dias de fogo que vivi ao lado do cão bravo, não tento nunca entender o poeta, ele jamais me dira a palavra certa no momento certo ou no dia adequado!

Então as perguntas me indicam o caminho a seguir, então os velhos amigos me chamam como o ninho chama o passaro, quero que me tragam a bebida mais forte, o amor mais amigo, o desejo mais demorado e a paixão mais quente, se não puderem me dar o que peço fujam de mim, a minha necessidade de viver não pode ser contida assim por vocês com tantas certezas!

quarta-feira, 18 de maio de 2011


Eu fui vivendo e te vendo me esquecer, com meus erros inadmissíveis pulsando nas veias, acabei descobrindo por entre folhas de livros, poemas, fotografias, músicas, "sorrisos e olhares", que nunca mais seria minha, tinha um tufão no oco do mundo que me afirmava a indecência desse amor tão propicio a demasiadas dores!

Mas sei bem que não errei em momento algum, sei bem que a unica contradição da afirmação anterior foi que o meu amor por você nasceu de uma traição obscena, doentia, sei bem que seus olhos me encantaram como nenhum outro na vida, que seu sorriso me indagou a inocência que tinha comigo sei bem que nada justifica o erro, que nada admite o acerto, sei por fim amor que meu amor será só teu até o fim, que o claro desses olhos nem sempre claro me levara até o fim desse tormento...

Então agora paixão seja feliz, seja feliz meu bem ... Meu bem é "má mais á de ter um bem"

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Palavras minhas


Um dia a luz dos olhos apaga e a falta vem, um dia tudo muda, tudo cala, um dia o sorriso largo termina e dão inicio as lagrimas insaciaveis de um pranto sem fim, um dia as fotos serão as únicas lembraças, os momentos de um lado serão esqueçidos enquanto o orgulho do outro idolatra a confusão, um dia os carros param de passar...
Qualquer dia desses irei estar tão longe com tantos bem que meu maior bem irei comprar, só pra estar do meu lado!

Um dia a vodka te embriaga, o cigarro te cura a ressaca, um dia nossa música acaba, e por fim o inverno tera passado e sendo assim meu calor não precisa mais aqueçer teu coração tão duro, tão branco, TÃO NOBRE !

Qualquer dia desses o poeta esqueçe do outro, como amantes da boemia, como se a noite passada fosse feita so pra analisar o coração injustiçado com saudade do beijo guardado e querendo se ver livre do amor reprimido, querendo esquçer então agora dos bons momentos em que tão mal estava por ter que suportar aquela cena tão indignante !

Nostalgia amor, viva a nossa nostalgia !

Ayara de Luna Pimenta

domingo, 1 de maio de 2011

Mazelas '

Porém ela respondeu ao mágico que no amor não se usava magia, que nada era capaz de fazer com se apixonasse denovo, o mágico retrucando a resposta afirmou: - Só te chegam as dores quando te falta, cachaça, cigarros, chuva e música, então usarei a mágia pra te dar um alambique, 20 melhores amigos, um dia chuvosso e uma vitrola com seus discos favoritos, só assim comprarei seu amor abalado e cuidarei dele pra que ele nunca mais te faça doer mais nada, nem mesmo a cabeça, se assim for darei a ti também aspirinas, prometo-te, nada irá te doer mais !

Sendo assim sorriu para sempre e esqueçeu que já foi triste !