sábado, 26 de junho de 2010

Conversa, Pai !


Quando eu era criança meu pai tentou me ensinar a amar alguém, ele me contava que as pessoas eram complicadas mas em cada olhar eu deveria procurar um brilho diferente, que os adultos muitas vezes sorriam mesmo quando a vontade deles era de chorar; agora eu me coloco a pensar como eh dificil ter que sorrir quando se quer chorar, as lagrimas se reculsão a ficar dentro de nós mesmo quando a nossa vontade é deixa-lás rolar pelo rosto vazio com a falta de um beijo. Constatemente eu sorria, eu chorava, eu nem queria aprender nada do que meu semi-novo pai buscava me ensinar, mas hoje percebo com satisfação que tudo era preciso e necessario. Antes eu ficava em casa, era café com leite, era leite com canela, hoje saio em busca do horizonte queimando meu pobre dinheiro, voando nas curvas sem parar... meu pobre pai que me ensinou a amar não me ensinou a esqueçer ! Chego na mesa do bar, sento, acendo um cigarro, do que mais gosto en! Logo começo a fumar, ligo, peço perdão, choro no obro do primeiro homem que amei, choro com medo dele me abandonar; o garçon comovido me olha sem parar, falo com meu pai agora dos sonhos perdidos no tempo, dos desejos reprimidos em mim, admito a ele a louca vontade de chorar... então logo em seguida choro... hora de ir embora Pai ! Chegando está o bondinho vou me indo, vendo a noite acabar e o dia começar, com os conselhos do homem que mais amo, do único homem que chegei a amar, vou-me indo embora pro resto dos dias voltar a viver, pro resto dos dias meu pai.... com saudades de tu vou chorar ! Agora ele sabe dos problemas, dos amores, das noites acordada, dos dias tristes que pelas paixões improvaveis me pus á chorar, no meu dispeito de não ter mais agora ... forças por ele lutar.. amor !

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