quinta-feira, 20 de maio de 2010

Esperar... Desperar .



Estava a espera de nada, esperando ou desesperando, a espera de nada !
Passar dois dias ao lado de alguem que realmente se quer pode ser agradavel, não se tornando tão bom no momento em que você deixa de amar a você mesma pra poder amar alguem, que nem você sabe, ser que nem você . Então se entrega, deixa o bonde passar, deixa o outro amor cair pelo abismo, mais sabe bem que na manhã seguinte, alguem como você vai te esqueçer e pode ate mesmo te fazer chorar.

Durante a semana inteira vou ter muito o que contar, pra os meus amigos mais decentes, dos casos de amor menos coerentes que dividi com alguem que nem sei quem, eles vão muito durante dias, ouvir falar. O que eu quis dizer foi que precisava de você, mais do que aquele dia, mais do que você previa do que podia, imaginar; mas existe amor sacana, que devassa o ser pensante, que maltrata o ser que gosta, que dilacera o peito de quem ama, e que em vez de pontes constroi muros, que deixa cair a flor que alguem te presentiou... deixa até acabar o amor, que eu o ser que ama, tanto sonhou!

A espera do nada volta a ficar, de tanto ser poeta que ama sem luxo nem medo, volta a chorar, enquanto a chuva, cai estendo os braços pela janela, na ponta dos dedos os pingos gelados da água do ceú se mistura com meu rosto querendo o gosto e o cheiro do que se foi meu, agora lembrar .

Desespero agora, num leve não pensar... a espera de nada que pode ou não a mim chegar.

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