quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Malaxofobia

Ocasionalmente somos vagarosos levando em consideração o ritmo dos sentimentos bons, costumamos dizer: estamos nos conhecendo, somos apenas amigos ainda, entre tantas coisas muitas vezes sem respostas ou deixando um sorriso bobo cai boca afora. Existe ainda necessidade disso, o tempo hoje passa tão rápido, a velocidade é extrema, não cabe a nós ficar nesse jogo. Embora saibamos quem somos e de fato não conhecermos bem o outro, as necessidades, as intensões, as fraquezas, isso mesmo, isso tudo, e daí? Somos fracos quando se trata de outros, na questão amar e odiar os dois caminham lado a lado, com a mãos tão dadas. A capacidade nossa de idolatrar e a mesma de difamar, de menosprezar, de desfavorecer... Tudo de fato vem rápido demais, prova disso é o ódio espalhado pelo mundo, o rancor, tanta coisa ruim como sabemos; então sendo assim, porque não amar rápido demais, porque não se deixar levar rápido demais. Pra que contar com a calma na hora de amar alguém? Sabemos do prazer doce do desconhecido, o coração do outro pode ser tão perverso e abominável quanto nossa própria alma, não nos conhecemos sequer a fundo, quem dirá ao próximo... As vezes odeio a pressa, na maioria das vezes a idolatro, quero que me mostrem logo o que tens pra mim oferecer, bom ou ruim eu vou resistir. Eu fui feita pra isso, pra ser resistente ao ponto como nem sequer o meu próprio inimigo tempo imagina!

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