quarta-feira, 28 de março de 2012

Apenas uma taça, por favor.



Após percorrer alguns km sob os trilhos do trem, coloquei os pés na estação fria e cincenta, eu só queria chegar em casa e reêcontra-lá com aquele sorriso grande e olhos apertados, com o cabelo bagunçado e o cheio que só ela tinha.

Fui correndo pra casa como se fosse o único lugar aonde pudesse ir, mas antes comprei flores, chocolates e vinho, ao me aproximar meu cachorro latia, ele estava triste, logo pensei, será que não sentiu minha falta meu velho amigo de caça e de pescaria... Arrebentei o portão velho com um só golpe, a grama estava tão alta que mal dava pra ver as pedras do caminho do portão até a porta da salão de estar,e havia muitas rosas pelo pequeno jardim, era como se muito tempo não estivesse sido colhidas, coisa que recordo-me nunca ter aconteçido em minha presença.
Entrei casa a dentro, estava tudo muito diferente, a casa estava escura,tinha muita poeira e o pior ela não estava lá, fui até o quintal e vasculhei até a orta, mas não adiantou ela não estava lá!

Acendi a lareira para esquentar o frio, expulsei a poeira de cima dos moveis, coloquei velas por toda a casa como se fosse ter um jantar romantico, preparei comida chinessa, coloquei meu caderno velho de "vivencias" sobre a escrivania, abri o vinho, senti um frio ao pé da orelha, então ela chegou!

Como é bom voltarmos pra casa e saber que eramos a única coisa que faltava ali, saber que dependemos de nós mesmo, e se não estamos presente o nosso cachorro fica triste, saber que quando limpamos a casa tiramos dela a sensação de falta ou acressimo de sensações desnecessarias, é bom saber tambem que se não cortarmos a grama ela cresce demais e nos impede de chegar até a porta da sala de estar... Por isso limpe os vidros da janela, limpe a cozinha e prepare um bom jantar todos os dias, assim como se fosse esperar alguém, esperamos a nós mesmos, tudo que precisamos está conosco,está dentro e reflete-se pra fora de nós!

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