segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Eu tô falando de amor.


Foi como cair em um lago congelado e sentir aquela água gelada me furando como mil facas, cada célula doía, mas depois a dor foi se estabelecendo ao redor, e quando fui resgatada do fundo do lago nada mudou, a dor era a mesma, ainda sentia aquele frio,aquele frio tão intenso que já era quase fogo, quase calor, matando cada célula,cada sonho de seguir adiante,cada luz de sol que batia na pele era em vão,fui seguindo sem rumo, em um silencio tão grande que até hoje e calado, se faz triste o olhar... As vontades são as mesmas, de ficar parada sem se mexer, não vale apena sentir a mesma dor, não se pode andar mais pelo gelo nem tão pouco patinar no lago, não se deve mais correr riscos, não existe possibilidade alguma de um dia mais bonito ou de um amanhecer mais prazeroso, nada, desligo o radio de pilhas pois até o som que antes era música doí aos ouvidos agora, não se pode mais ler a poesia do poeta preferido pois cada letra machuca e faz lembrar...

Os braços ficam cruzados observando o caminha da paixão que me distrai com algumas palavras, os amigos me encantam com suas tentativas de aproximação, tudo é momentâneo menos a chace de esquecer!

Eu vejo tudo, eu vejo tudo em uma constante nostalgia, não se pode cair no lago denovo menina!

Sabe como é né, eu estou falando de amor.

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