terça-feira, 9 de agosto de 2011

No fim da noite.




Eu vi esse amor chegando com uma voz tão doce que atraia borboletas, e pra ser sincero amigo eu tive medo, sabia que iria me apaixonar, sabia que ela não queria viver isso, mas como boa libriana fui em frente!

Quando nos vimos pela primeira vez minhas pernas tremeram, meu coração acelerou, e ela me sorriu com um ar de "- até que fim". Mas sabia que eu queria ter pensado " - até que fim... o começo."
Nunca vou esquecer isso, tinha musica alta, vodka e paixão ali. Ela era dona da meiguice, dona dos olhares, dos desejos, ela era dona até de mim!
Então eu passei a aprender denovo a ter aquelas ataque-carias que agente tem quando o desconhecido chega perto. A luz crepuscular iluminava os olhos dela que me matava de alegria,passei a cada dia sonhar com uma vida diferente da que perdi na esquina passada.
As coisas se intensificaram e eu esperava ansiosa a cada noite o telefone tocando, e sorria quando escultava a voz dela distante quase não ouvindo mais.
Aprendi que não se deve cobrar, nem ter medo, nem chorar, nem sentir demasiada agonia amorosa, aprendi que ela pode sim um dia sentir isso, mas sei que agora ela quer ser feliz e eu deixo, contando que seja perto de mim, olhando reto aos meus olhas, nem nariz empinado demais nem cabeça pra baixo, retilinho aos olhos, olho no olho morena!

Eu sei que nada vai te tirar de mim, pois o físico agente pode ter de quem quisermos, mais o pensamento com a cabeça no travesseiro no fim da noite, ah isso sim amor, ninguém pode controlar!

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