segunda-feira, 6 de junho de 2011

Entendo como quiser


Tinha uma igrejinha no alto do morro, meus olhos sempre procurando algo melhor pra ver enxergou ao longe mais uma oportunidade de ser feliz sem exitar tristeza... Senti naquele olhar a mesma sensação de traição e desejo da vista do barco anterior chegando demorado ao encontro da terra e do mar. Resolvi por mim mesma não lutar mais contra os impulsos intoleraveis do amor mal resolvido(mal entendido), com minhas escolhas vinheram as novas oportunidades! A princesa que morava naquele castelo no alto de outro monte tranformou-se em bruxa que despejou em mim a graça de esqueçer cada beijo, todo olhar, desejos... Eu via em mim a frente dos olhos embriagados no espelho a dor da perda e a felicidade maior de um novo amor, eu sabia que não podia ter sido antes, nem depois, eu sabia que aquele era o momento exato pra demostrar a ela que não valia mais apena uma música sequer, mostrar a ela que não seria apenas pela traição do poeta que eu passaria a odiar qualquer nota musical, agora sim as idas e vindas terão outro sentido, nunca quis o fim, mais o inicio nem quero lembrar mais! Pra ser mais clara, lembrarei de não lembrar mais de você, nem sequer uma ligação no inicio do dia, nem tão pouco um sonho, nem tão menos um amor, nem nunca mais um beijo, nunca mais uma fotografia, passarei desconhecido passarinho pelo ninho que morei, deixei tudo lá, até os sonhos. Sempre fui pessima de inicios pior ainda com finais.

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