quinta-feira, 13 de março de 2014

O pouco mais que resta.

A verdade é que não somos aceitos nem de um jeito nem de outro, temos de aprender a lidar com nos mesmos, temos de conhecer nossos limites, precisamos saborear cada sentimento, cada dor, cada perda, cada ferida, precisamos aprender a nos recriarmos e reinventarmos todos os dias, em cada hora, em cada hoje! A aceitação não tem que vim do outro, somos o que somos, independente dele ou não. O que de fato nos machuca é não saber lidar com a oscilação de desejos de poder. Poder inadequado muitas vezes! Temos dores que nunca passam, sentimentos pressos que a qualquer momento explode como um vulcão, aquele vulcão que rapidamente lastra o chão com larvas queimantes e indesejáveis. O que temos que aprender é que o que vem de nos volta a nós, seja lá o que for, onde houver um "tico" de desconfiança de lealdade certamente existe uma fresta de coisa errada ali, como alguém que olha pela porta entre aberta sem coragem de abri-lá totalmente ou de ficar sem olhar pelo pequeno espaço o que tem la fora. O curioso é que sabemos o mal que é viver assim, no limite na corda bamba entre a vontade de ser algo e a falta de coragem de não faze-ló(de não fala-ló). Aceite o prazer de saborear cada gota de verdade e presentei alguém com isso!

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